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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Possivel organico em Marte




O robô Curiosity encontrou moléculas complexas em solo marciano, incluindo substâncias com água, enxofre e cloro, que foram identificadas no laboratório que o robô leva a bordo, segundo anúncio da Nasa feito nesta segunda-feira (3). A agência disse, no entanto, que não confirmou a existência de partículas orgânicas no Planeta Vermelho, no material que analisou até o momento.
“Não temos detecção definitiva de orgânicos marcianos até agora, mas continuaremos investigando o diverso ambiente da Cratera Gale” (onde está o Curiosity), disse o pesquisador-chefe do SAM, a ferramenta que faz a análise de amostras do solo marciano, Paul Mahaffy.
O SAM detectou a existência de um composto formado por cloro e oxigênio chamado perclorato e que, aquecido dentro do Curiosity, formou moléculas orgânicas com átomos de carbono. Mas a Nasa advertiu que não tem como saber se o carbono tem origem marciana ou se se trata de uma contaminação que veio da Terra.
A expectativa em torno do anúncio durante um congresso em San Francisco era grande, já que John Grotzinger, chefe da missão Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) em Pasadena (Califórnia, oeste dos Estados Unidos) disse a uma rádio americana, em novembro, que havia uma descoberta "digna de entrar nos livros de história" feita pelo robô Curiosity em Marte.
Em seguida, a agência espacial americana reduziu as expectativas em torno do suposto feito, mas já era tarde para conter as especulações sobre a possibilidade de a Nasa ter encontrado compostos orgânicos ou até mesmo vida no planeta vizinho.
Fonte: g1 ciencia

sábado, 1 de dezembro de 2012

Tempestade em redemoinho é vista em Saturno


A sonda espacial Cassini, da Nasa, registrou nuvens de tempestade em redemoinho no polo norte de Saturno. As imagens foram captadas por uma lente grande angular e outra estreita nesta terça-feira (27), a uma distância de cerca de 400 mil quilômetros do planeta dos anéis.
Esse fenômeno é parecido com o que a Cassini já encontrou no polo sul de Saturno, há seis anos.
A sonda já tinha visto tempestades no extremo norte do planeta, mas apenas por meio de raios infravermelhos, e não em luz visível, pois a região estava em total escuridão. Com a mudança das estações, o Sol começou a iluminar o local e foi possível fazer as fotos.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.
Fonte: g1 ciencia


Celulas-tronco do sangue


Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram uma forma de criar células-tronco a partir do sangue e da pele. A pesquisa mostra que essas células-tronco podem ser usadas no combate às doenças de circulação e do coração.

O cientista Amer Rana, do Departamento de Medicina da Universidade de Cambridge, disse que a descoberta aumenta a esperança dos doentes que sofrem com os problemas cardiovasculares. A pesquisa foi publicada na revista científica Stem Cells: Translational Medicine. “Estamos entusiasmados por ter desenvolvido um método prático e eficiente para criar células-tronco”, disse Rana.

O estudo, financiado pela Fundação Britânica do Coração (cuja sigla em inglês é BHF) e pelo Conselho de Pesquisa Médica (MRC), faz uma série de experiências a partir das amostras de sangue e tecidos da pele e a aplicação de diferentes de produtos químicos.

De acordo com as pesquisas, as células de sangue podem ser congeladas e armazenadas, depois transformadas em células-tronco. Segundo os cientistas, essa possibilidade é considerada essencial, pois o material não perde a validade.

Shannon Amoils, do BHF, disse que há, ainda, expectativas de que, futuramente, essas células-tronco desenvolvidas a partir do sangue e da pele possam colaborar para reparar o tecido danificado, sem ser atacadas pelo sistema imunológico do corpo. Mais informações podem ser obtidas no site da Universidade de Cambridge.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Buraco Negro


Astrônomos observaram a maior ejeção de matéria já registrada vinda de um buraco negro, informou nesta quarta-feira (28) o Observatório Europeu do Sul (ESO). A descoberta foi feita usando o supertelescópio óptico VLT, sigla para "Very Large Telescope".
O supertelescópio registrou o jato mais energético já visto em um quasar, núcleo galáctico alimentado por um buraco negro de grande massa, segundo os astrônomos do ESO. Os quasares podem liberar uma quantidade enorme de matéria vinda do buraco negro que os alimenta. Esta liberação têm papel fundamental na evolução das galáxias, diz o observatório.

Embora o buraco negro seja conhecido por atrair matéria, um quasar alimentado por ele, na maior parte das vezes, "também acelera alguma desta matéria em torno de si mesmo, ejetando-a depois a altas velocidades", afirmaram os astrônomos, em nota.
O novo jato de matéria recém-descoberto está a cerca de mil anos-luz de distância de um buraco negro de elevada massa, situado no coração de um quasar.
A energia dissipada pelo jato equivale a pelo menos dois trilhões de vezes a liberada pelo Sol, e cem vezes a energia total liberada pela Via Láctea, segundo o chefe da equipe do ESO, Nahum Arav.
O quasar registrado libera, por ano, uma massa igual a 400 vezes a do Sol, à velocidade de 8 mil km por segundo, ainda de acordo com os astrônomos. "Esta é a primeira vez que um jato de quasar mostra ter as altas energias previstas na teoria", disse Arav ao site do ESO.

Fonte: g1 ciencia

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Planeta órfão e descoberto por astronomos


Astrônomos baseados no Havaí e no Chile descobriram um planeta "órfão" vagando pelo espaço sem um astro em sua órbita, a cem anos-luz de distância da Terra.

Os cientistas dizem que pesquisas recentes têm demonstrado que esse tipo de planeta pode existir com muito mais frequência no cosmos do que se pensava.

Eles também são conhecidos como planetas "interestelares" ou planetas "nômades" e têm sido definidos como objetos de massa planetária que foram expulsos dos seus sistemas ou nunca estiveram gravitacionalmente ligados a nenhuma estrela.

Embora haja cada vez mais interesse dos astrônomos no assunto, exemplos de planetas "órfãos" são difíceis de serem encontrados, o que torna a recente descoberta mais importante.

O planeta, chamado de CFBDSIR2149-0403, é tema de um artigo que deve ser publicado no periódico científico Astronomia e Astrofísica.

Mas até agora sabe-se muito pouco sobre a intrigante descoberta. Além de estimar sua distância da Terra, considerada muito pequena, os cientistas acreditam que o "órfão" seja relativamente "jovem", tendo entre 50 e 120 milhões de anos.

Estima-se que ele tenha temperatura de 400ºC e massa entre quatro a sete vezes a de Júpiter.

Intrigantes

Ainda que os astrônomos acreditem que os planetas "órfãos" sejam mais comuns do que se pensava, as teorias em torno da origem deste tipo de massa planetária que "vaga" pelo espaço ainda são intrigantes.

Acredita-se que eles possam se formar de duas maneiras: de forma semelhante aos planetas que estão conectados a astros, surgindo a partir de um disco de poeira cósmica e restos de massa, mas que, em vez de serem integrados a um sistema (assim como a Terra é parte do Sistema Solar, gravitando em torno do Sol), são expulsos da órbita de uma estrela.

A segunda explicação aponta que eles podem se formar como se fossem um astro, mas nunca chegam a atingir a massa total de um astro normal.

De qualquer forma, eles acabam livres da atração gravitacional a uma estrela, vagando livremente pelo cosmos, o que torna sua identificação muito difícil.

Grupo

Uma equipe internacional organizou uma verdadeira "caçada" por esse tipo de planeta usando o Telescópio Canadá-França no Havaí e o Very Large Telescope (VLT), ou Telescópio Muito Grande, em tradução livre, localizado no Chile. Encontraram apenas este exemplar.

"Esse objeto foi descoberto durante uma varredura que cobriu uma área equivalente a mil vezes uma lua cheia", disse Etienne Artigau, da Universidade de Montreal.

"Nós observamos centenas de milhões de estrelas e planetas, mas só conseguimos encontrar um planeta 'órfão' em nossa vizinhança", acrescenta.

Mas algo que pode ser crucial é o fato de que o CFBDSIR2149-0403 parece estar se movendo ao lado de um grupo de objetos celestiais itinerantes muito semelhantes a ele, já classificado pelos cientistas como "Grupo itinerante AB Doradus".

São cerca de 30 estrelas basicamente da mesma composição que podem ter se formado na mesma época.

Este dado pode ajudar a esclarecer mais detalhes, mas a origem do CFBDSIR2149-0403 continua intrigando as duas equipes: ele teria se formado a partir do que seria uma estrela ou foi um planeta expulso de casa?

Philippe Delorme, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble, na França, diz que caso a segunda teoria seja verídica, isso implicaria na existência de muitos outros planetas semelhantes ao recém-descoberto.

"Se este pequeno objeto é um planeta que foi expulso de seu sistema nativo, ele sugere a ideia surpreendente de mundos órfãos, vagando pela imensidão do espaço".

Em maio de 2011, em descoberta publicada na revista Nature, outro grupo de astrônomos encontrou dez planetas de característica semelhante, que não se conectavam a nenhum sistema solar, o que fez o grupo também acreditar que pode se tratar de um fenômeno relativamente comum. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

Fonte; Estadão

domingo, 4 de novembro de 2012

Crimes cibernéticos


Com o espaço cibernético, todos os tipos de informações passaram a ser acessadas e compartilhadas em tempo real e em alta velocidade. Por um lado, a rede proporcionou avanços inestimáveis, mas no âmbito criminal, o advento da internet trouxe problemas. Desvios de dinheiro em sites de bancos, interrupção de serviços, invasão de e-mails, troca e divulgação de material de pornografia infantil são apenas alguns exemplos de crimes que não precisam mais ser executados na calada da noite. Tudo pode ser feito a qualquer hora, de qualquer lugar do planeta. Basta um computador conectado à internet.
De 1995 até hoje, quando o acesso à internet passou a comercializado no país, os crimes via rede mudaram de escala e de volume, porém o dinheiro ainda é o principal atrativo para os criminosos. Um estudo divulgado, no mês passado, pela Norton da Symantec, aponta que os prejuízos com crimes cibernéticos somaram R$ 15,9 bilhões no Brasil no último ano. Especializada em segurança de computadores e proteção de dados e software, a empresa ouviu 13 mil adultos, com idade entre 18 e 64 anos, em 24 países, sendo 546 brasileiros entrevistados. De acordo com o estudo, calcula-se que 28,3 milhões de pessoas no Brasil foram vítimas de algum tipo de crime cibernético. Cada um teve prejuízo médio de R$ 562.
O montante aferido pela empresa é mais de dez vezes superior ao prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em 2011 com esses crimes, com crescimento de 60% em relação às fraudes em serviços bancários via internet e celular, em transações de call center, cartões de crédito e de débito registradas em 2010.
Do total, R$ 900 milhões foram perdidos em golpes pelo telefone e em pagamentos com cartão de débito e de crédito usados presencialmente. As fraudes na internet e no mobile banking, ações praticadas por hackers, custaram R$ 300 milhões. Para os golpes com uso de cartões de crédito pela internet, estima-se o mesmo valor (cerca de R$ 300 milhões). A entidade calcula que as perdas com esses tipos de crimes chegaram a R$ 816 milhões somente nos sete primeiros meses de 2012.
A Polícia Federal (PF) está de olho no que acontece na internet. Desde 2003, a PF tem uma unidade que cuida da repressão aos crimes cibernéticos. Pensando nos grandes eventos que o país vai sediar, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, ganhou força este ano com a criação de um centro de segurança cibernética. De acordo com o delegado responsável, Carlos Eduardo Miguel Sobral, o desafio da PF é combater ataques que podem levar a um apagão de acesso à rede mundial de computadores no país.
O Brasil não tem histórico de ataques por quadrilhas estrangeiras. Por aqui, os criminosos, em geral, são de classe média alta e têm entre 25 e 35 anos. ''Nós temos essa característica de só sofrer ataques de quadrilhas internas, mas quando você tem um grande evento esse cenário pode mudar. Esperamos que não aconteça, mas não podemos deixar de nos preparar para isso,'' explicou Sobral, acrescentando que o Brasil integra todas as redes de cooperação e troca de experiências internacionais de investigação.
''Não ficamos atrás de ninguém. Estamos alinhados com outros países, como a Inglaterra, o Japão e a Coreia, que detém a tecnologia nessa área,'' destacou. Em 2010, quatro operações da PF resultaram na prisão de 37 pessoas por fraudes cibernéticas . De 2011 a 2012, foram 12 ações com 140 prisões.

Fonte: Terra

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Etnia e gênero influenciam na dor física


Um estudo feito com voluntários de duas etnias indica que o sexo e a origem étnica de uma pessoa influenciam sua aparente tolerância à dor física e também sua disposição a admitir sensações de dor física. De maneira geral, homens parecem ser mais tolerantes e mulheres tendem a demonstrar maior sensibilidade à dor. Voluntários britânicos brancos demonstraram menor tolerância e expressaram maior sensibilidade à dor do que voluntários líbios.
A pesquisa liderada pelo especialista Osama Tashani, da Leeds Metropolitan University, na Inglaterra, foi publicada na revista científica European Journal of Pain. Ela contou com a participação de 200 voluntários e foi feita ao longo de dois anos.
Para medir as respostas à dor, a equipe aplicou testes laboratoriais em participantes na Grã-Bretanha e Líbia. Um dos testes envolvia pressionar um instrumento pontiagudo sobre a mão dos participantes. O outro envolvia comprimir o braço erguido dos voluntários com uma faixa semelhante às que são usadas para medir a pressão sanguínea, impedindo a circulação do sangue.
"Tradicionalmente, altos índices de estoicismo estão associados aos homens e altos índices de sensibilidade estão associados às mulheres. Alguns grupos étnicos são descritos como mais estóicos, outros são tidos como mais livres na expressão da dor", disse Tashani.
Quando a equipe comparou as respostas dos participantes baseada no critério gênero, participantes homens demonstraram maior tolerância à dor e usaram graus menores para expressar a intensidade da dor que sentiam do que as mulheres, independentemente de sua etnia.
Ao comparar os resultados com base na etnia dos participantes, os voluntários líbios atribuíram notas menores à dor que sentiam e demonstraram maior tolerância à dor em relação aos voluntários britânicos. A equipe concluiu que estereótipos associados a conceitos culturais de masculinidade e feminilidade influenciam as respostas de homens e mulheres à sensação de dor. Da mesma forma, conceitos culturais associados à nacionalidade dos participantes parecem tornar os britânicos mais livres para expressar sensações de dor física.

Fonte: Terra

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Maconha diminui ansiedade e fobia social



Uma pesquisa da USP de Ribeirão Preto (SP) revelou que um componente da maconha pode ajudar no tratamento de pessoas que sofrem de ansiedade e fobia social - transtorno associado ao medo de executar tarefas como falar e comer em público - sem causar dependência química. A tese de pós-doutorado do pesquisador Matheus Bergamaschi, que demorou três anos para ser concluída, evidenciou que uma dose de 600 miligramas do "Canabidiol", substância presente na Cannabis sativa, deixou pacientes com fobia mais seguros.
O desenvolvimento do projeto, em parte conduzido no Instituto de Pesquisas Sobre Abuso de Drogas de Baltimore, nos EUA, contou com a participação de 36 universitários brasileiros voluntários em Ribeirão Preto, que foram divididos em três grupos.
Um grupo formado por 12 pessoas que sofrem de fobia social consumiu o Canabidiol, enquanto outros 12 voluntários, que também têm o transtorno, tomaram um medicamento de efeito neutro. Um terceiro grupo, com integrantes saudáveis e não expostos a substâncias, também foi escalado para que fosse possível estabelecer uma comparação.
Depois de serem medicados, os participantes foram convidados a gravar em vídeo um discurso de quatro minutos. Ao final, exames com ressonância magnética apontaram que o Canabidiol alterou regiões do cérebro de pessoas com fobia social. "Elas apresentaram menor nível de ansiedade comparado aos que receberam apenas o placebo. Isso foi quase igual aos voluntários saudáveis, que não apresentam a fobia social", disse Bergamaschi.

                                            Medicamento com base em composto da maconha 
                                                         (Foto: Josinaldo Rodrigues/EPTV)

De acordo com Regina Queiroz, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Ribeirão e uma das orientadoras da pesquisa, o composto precisa ser aprovado por organismos internacionais de regulação antes que seja aplicado em pacientes.
Também orientador da pesquisa, o professor da Faculdade de Medicina José Alexandre Crippa alertou que, dentre os cerca de 400 compostos da maconha, apenas o Canabidiol tem propriedades positivas comprovadas no tratamento de ansiedade e fobia social. O consumo convencional da droga, segundo ele, pode agravar os sintomas em quem sofre os transtornos.

Fonte: G1 Ciência




Impacto pode ter formado a Lua


Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da Terra.
A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira (17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte


Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para a história da formação dos planetas, diz o estudo.
.A evaporação estaria ligada à origem do satélite, segundo os pesquisadores. Para eles, o estudo dá "evidências consistentes" que podem confirmar um modelo de formação da Lua pelo impacto de corpo celeste com tamanho parecido ao de Marte contra a Terra.
Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no surgimento do satélite.
"Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra", sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
Mais duas
Outras duas pesquisas sobre o mesmo assunto foram publicadas na edição online da revista "Science" desta quarta-feira (17). Cientistas da Universidade Harvard e do Southwest Research Institute, ambos nos EUA, simularam em computadores como seria a colisão de uma Terra primitiva com um grande corpo celeste, para analisar a viabilidade da teoria.
Tanto o estudo de Harvard quanto o do instituto reforçam a ideia do impacto e apontam que a teoria pode estar certa, levando em conta o formato que a Lua tem atualmente e a angulação da Terra.

Fonte: G1 Ciência

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Austriaco salta da Estratosfera

Imagens registradas por uma câmera instalada no corpo do austríaco Felix Baumgartner, que saltou da estratosfera neste domingo (14), mostram de foram mais detalhada como foi sua queda de uma altura de mais de 39 mil metros.

As imagens mostram quando o corpo de Baumgartner ficou em parafuso, e também possibilitam uma melhor apreensão do que ele via durante a queda.
Baumgartner afirmou que enfrentou problemas na queda, mas a situação já havia sido antecipada. Segundo ele, os giros previstos para a queda acabaram sendo muito violentos, mas a situação foi contornada. Outra dificuldade do salto foi que o piloto perdeu contato com a central responsável pela missão por alguns momentos durante a queda.


Segundo dados da Associação Aeronáutica Nacional dos Estados Unidos, o piloto superou a velocidade do som durante o salto, atingindo 373 metros por segundo (a velocidade do som é de pouco mais de 340 metros por segundo). A associação é o braço norte-americano da Organização Internacional de Recordes.
Brian Utley, representante da associação que analisou os dados do voo, afirmou que o salto foi de pouco mais de 39 mil metros e o tempo de queda livre chegou a 4 minutos e 20 segundos.
“Quando eu estava lá, no topo do mundo, eu não pensava mais em quebrar recordes. Você fica humilde, você só quer voltar vivo. Foi a coisa mais importante do mundo, quando eu estava lá”, disse Baumgartner, na coletiva de imprensa concedida depois do salto.
Salto
Baumgartner saltou de uma cápsula levada por um balão à estratosfera por volta das 15h05. Às 15h11, o paraquedas abriu. Às 15h16, ele chegou ao solo. O salto estava marcado inicialmente para a terça-feira (9), mas foi cancelado devido aos fortes ventos.
O balão que levou a cápsula até a estratosfera começou a subir às 12h30. A subida, que demorou 2h30, atrasou várias horas devido ao vento excessivo em Roswell, nos Estados Unidos, local escolhido para a realização da missão.
Horas antes, Baumgartner colocou seu traje pressurizado, que o protegeu das temperaturas de até 70 graus abaixo de zero registradas na estratosfera e que aclimatou seu corpo antes do lançamento.


Fonte: G1 mundo



É descoberto um novo planeta


Astrônomos da Universidade Yale, nos EUA, e cientistas amadores do projeto Planet Hunters (Caçadores de Planetas) identificaram o primeiro sistema planetário com quatro sóis, a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
O planeta PH1, um provável gigante gasoso pouco maior que Netuno e seis vezes maior que a Terra, orbita duas estrelas que, por sua vez, são orbitadas por outro par de astros distantes. O fenômeno é chamado de "planeta circumbinário em um sistema de quatro estrelas".
A descoberta foi feita em uma revisão de dados do telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa). Até hoje, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis, mas nenhum deles são circundados por um sistema binário distante, como nesse caso. Lançado em março de 2009, o Kepler tem como objetivo pesquisar exoplanetas – planetas fora do Sistema Solar – semelhantes à Terra que giram em volta de estrelas.

A concepção artística acima mostra em primeiro plano o planeta PH1, descoberto pelos voluntários Kian Jek e Robert Gagliano, do Planet Hunters – criado em 2010 para estimular cientistas amadores a identificarem exoplanetas.
Em seguida, astrônomos profissionais dos EUA e da Grã-Bretanha fizeram observações e medições com os telescópios Keck, localizados no monte Mauna Kea, no Havaí.
O PH1 dá uma volta completa ao redor das duas estrelas a cada 137 dias. A Terra, por exemplo, conclui um giro em torno do Sol a cada 365 dias – ou um ano. Um dos astros tem massa 1,5 vez a do Sol e o outro, 0,41.
Já as outras duas estrelas mais afastadas ficam, em relação ao PH1, a uma distância de cerca de 900 vezes o espaço entre a Terra e o Sol.
Os resultados do trabalho foram apresentados nesta segunda-feira (15) na reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana, na cidade de Reno, Nevada, no oeste dos EUA. Os pesquisadores também enviaram o estudo para avaliação da revista especializada "Astrophysical Journal".

Fonte: G1 Ciência

domingo, 14 de outubro de 2012

Rocha marciana tem composição similar a tipo terrestre, diz Nasa


O robô Curiosity encontrou em Marte uma pedra que se parece mais com algumas rochas vulcânicas terrestres que com outras amostras achadas no planeta até o momento. Segundo a agência espacial americana Nasa informou em seu site, a pedra, uma das primeiras rochas marcianas estudadas em profundidade pelo Curiosity, é um exemplar insólito e surpreendeu os especialistas.
A pedra, do tamanho de uma bola de futebol, mas em forma piramidal, que recebeu o nome de 'Jake Matjevic', tem características em comum com pedras vulcânicas de regiões da Terra como o Havaí, formadas debaixo da crosta terrestre com grande pressão e com a presença de água.

Pedra tem formato piramidal (Foto: Nasa/Divulgação)

"Esta pedra corresponde bem em sua composição química com um tipo raro, mas bem conhecido de rocha ígnea achada em muitas regiões vulcânicas da Terra", disse o pesquisador Edward Stolper, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) em Pasadena.

"Ao contar com apenas uma pedra marciana deste tipo é difícil saber se ela se formou mediante os mesmos procedimentos, mas é um ponto razoável para iniciar uma reflexão sobre sua origem", disse Stolper. Desde que encontrou esta pedra, há duas semanas, o Curiosity a tocou com seu braço e disparou vários raios laser de partículas alfa e raios X contra ela, o que permitiu aos cientistas deduzir que contém menos magnésio e ferro que outras pedras marcianas, e mais sódio e potássio.
Outro cientista, o encarregado da análise das medições do espectômetro de raios X com partículas alfa, Ralf Gellert, comentou que "Jake é uma pedra marciana curiosa". "Conta com um conteúdo elevado de elementos que coincidem com o mineral feldspato e pouco magnésio e ferro", explicou Gellert, pesquisador na Universidade de Guelph, no Canadá. O Curiosity recolhe dados e transmite imagens que podem ser vistas na página da Nasa na internet.

Fonte: G1 ciência e Saúde