segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Brasileirão: Ultima rodada


A última rodada do Campeonato Brasileiro foi emocionante, atribulada, disputada palmo a palmo, principalmente nos clássicos que envolviam algum interesse de classificação direta para a Libertadores ou rebaixamento. Gre-Nal e Atlético-MG x Cruzeiro (veja o video ao lado com as expulsões de Leandro Donizete e Tinga no Independência) tiveram três cartões vermelhos em cada confronto, o que colaborou para que esta rodada apresentasse recorde de expulsões na Série A em 2013. Antes, a 21ª rodada liderava a ingrata lista com oito exclusões de campo.

O dérbi em Porto Alegre também registrou a terceira melhor marca da competição em termos de público pagante. Foram 46.209 no jogo que ficará marcado como o da despedida do Estádio Olímpico, já que o Grêmio passará a mandar seus jogos em sua nova arena, uma das mais modernas da América Latina. São Paulo x Náutico (62.207) e São Paulo x Fluminense (54.118) foram as partidas com mais torcedores neste Brasileirão.

Apesar de não ter alcançado o objetivo de permanecer na elite do futebol brasileiro, o Sport teve no goleiro Saulo um símbolo de garra e espírito de luta. Além de pegar um pênalti cobrado por Kieza, o arqueiro do Leão foi o recordista de intervenções difíceis na rodada, sendo uma delas a defesa mais difícil do fim de semana, após chute colocado de Araújo. No entanto, o jogador acabou deixando o campo após sentir cãibra nas pernas. Dois minutos após a sua saída, o Rubro-Negro levou o gol que praticamente sacramentou a sua queda para a Série B.

O golaço da rodada teve a assinatura de Maicon, do São Paulo, na vitória por 3 a 1 sobre o rival Corinthians. No primeiro dos dois gols que fez, o meia tabelou com Paulo Henrique Ganso, ajeitou para o pé esquerdo e bateu colocado no ângulo do goleiro Cássio. Apesar de ser conhecido pela técnica apurada, Ganso foi um dos caçadores do fim de semana. Ele e Denis, do Coritiba, foram os recordistas de faltas cometidas, com seis cada um.

Fonte: Globo esporte

sábado, 1 de dezembro de 2012

Tempestade em redemoinho é vista em Saturno


A sonda espacial Cassini, da Nasa, registrou nuvens de tempestade em redemoinho no polo norte de Saturno. As imagens foram captadas por uma lente grande angular e outra estreita nesta terça-feira (27), a uma distância de cerca de 400 mil quilômetros do planeta dos anéis.
Esse fenômeno é parecido com o que a Cassini já encontrou no polo sul de Saturno, há seis anos.
A sonda já tinha visto tempestades no extremo norte do planeta, mas apenas por meio de raios infravermelhos, e não em luz visível, pois a região estava em total escuridão. Com a mudança das estações, o Sol começou a iluminar o local e foi possível fazer as fotos.

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.
Fonte: g1 ciencia


Copa das confederações


Hoje foi definido os grupos da copa das confederações, o Brasil caiu no grupo A considerado o grupo da morte da competição juntamente com Japão, Mexico e Itália. O grupo B é formado pela bicampeã europeia  Espanha, Uruguai, Taiti e o representante africano que será definido em fevereiro.

Celulas-tronco do sangue


Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram uma forma de criar células-tronco a partir do sangue e da pele. A pesquisa mostra que essas células-tronco podem ser usadas no combate às doenças de circulação e do coração.

O cientista Amer Rana, do Departamento de Medicina da Universidade de Cambridge, disse que a descoberta aumenta a esperança dos doentes que sofrem com os problemas cardiovasculares. A pesquisa foi publicada na revista científica Stem Cells: Translational Medicine. “Estamos entusiasmados por ter desenvolvido um método prático e eficiente para criar células-tronco”, disse Rana.

O estudo, financiado pela Fundação Britânica do Coração (cuja sigla em inglês é BHF) e pelo Conselho de Pesquisa Médica (MRC), faz uma série de experiências a partir das amostras de sangue e tecidos da pele e a aplicação de diferentes de produtos químicos.

De acordo com as pesquisas, as células de sangue podem ser congeladas e armazenadas, depois transformadas em células-tronco. Segundo os cientistas, essa possibilidade é considerada essencial, pois o material não perde a validade.

Shannon Amoils, do BHF, disse que há, ainda, expectativas de que, futuramente, essas células-tronco desenvolvidas a partir do sangue e da pele possam colaborar para reparar o tecido danificado, sem ser atacadas pelo sistema imunológico do corpo. Mais informações podem ser obtidas no site da Universidade de Cambridge.

Fonte: Estadão

Mais uma polemica do sueco Ibrahimovic


O Paris Saint-Germain enfrenta o Nice neste sábado, às 17h (de Brasília), mas uma atitude de  Ibrahimovic, no jogo do sábado passado, contra o Troyes, ainda repercute. Segundo o jornal francês “Le Parisien”, o sueco teria ficado irritado com a atuação da equipe no primeiro tempo e criticado um companheiro, afirmando que seu filho jogava melhor que o colega.
Após a primeira etapa, o PSG vencia o Troyes por 1 a 0, mas, mesmo assim, Ibra não ficou satisfeito com o desempenho de seus companheiros. Então, virou para um dos jogadores, não identificado pelo diário francês, e disparou:
- O meu filho joga melhor que você.
Coincidência ou não, o PSG atuou bem melhor no segundo tempo, marcando mais três gols e chegando à vitória por 4 a 0. Ibrahimovic, aliás, foi o grande destaque, marcando duas vezes e dando duas assistências.
Ainda assim, o técnico Carlo Ancelotti repreendeu o atacante e o obrigou a pedir desculpas. O sueco atendeu e explicou que só queria motivar a equipe, mas admitiu ter passado do limite.

Fonte: globo esporte

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil vai produzir remedio contra a Aids



O Ministério da Saúde oficializou nesta sexta-feira (30) um convênio para a transferência de tecnologia de fabricação de medicamentos contra a aids no País. Nos próximos cinco anos, técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Farmanguinhos, laboratório farmacêutico da fundação, desenvolverão o Sulfato de Atazanavir, um dos principais remédios do tratamento contra o HIV, utilizado por cerca de 45 mil pacientes - cerca de 20% do total de pessoas em tratamento.

Com a fabricação nacional, o governo espera economizar cerca de R$ 385 milhões ao fim da parceria com o laboratório americano que detém a patente do remédio. A parceria foi firmada na sede da Fiocruz, no Rio, na manhã desta sexta, véspera do Dia Mundial de Luta contra a Aids. O governo estima gastar, anualmente, cerca de R$ 87 milhões na compra dos medicamentos.

Pelo acordo firmado, já em 2013 o medicamento será distribuído com rótulo brasileiro e os técnicos receberão treinamento no laboratório americano para o desenvolvimento do produto em Farmanguinhos. A produção 100% nacional só deve acontecer em 2017 - quando a patente do produto perderá a validade. Com o novo produto, já são 11 remédios produzidos no País entre os 20 medicamentos oferecidos pelo governo aos portadores de HIV.

Presente no anúncio, o ministro da saúde Alexandre Padilha afirmou que a garantia de acesso universal ao tratamento, que abrange 217 mil brasileiros, só é sustentável "se cada vez mais tivermos tecnologia brasileira, com parceria público-privada, gerando inovação tecnológica e conhecimento para o Brasil".

A Parceria de Desenvolvimento Produtivo, como foi chamado o acordo, determina que o laboratório americano detentor da patente do Atazanavir se encarregará de transmitir a tecnologia de todas as etapas de fabricação do remédio - inclusive da matéria prima. Já em 2015, ao menos 50% do medicamento distribuído pelo Ministério da Saúde será produzido no País. Farmanguinhos se comprometeu a oferecer o medicamento com economia de 5% ao ano no preço final.

Fonte: estadão

A Aids preocupa


 O total mundial de soropositivos, 34 milhões, reflete uma grave epidemia, embora tenha sido possível reduzir a mortalidade graças aos tratamentos antirretrovirais e os índices estejam "estáveis" na América Latina.

Às vésperas da celebração do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Programa Conjunto da ONU para o HIV/aids (Unaids) divulgou seu relatório anual em que se destaca que o continente mais afetado é a África.

Cerca de 70% dos portadores do HIV - 23,5 milhões - vivem na África Subsaariana, onde 3,1 milhões de crianças estão infectadas (94% do total mundial das crianças infectadas).

Apesar da força desses números, a região também viu uma grande diminuição das mortes relacionadas à aids, 32% entre 2005 e 2011 - ano em que o número de mortos foi de 1,2 milhão.

Graças aos investimentos em tratamentos antirretrovirais o número de mortes anuais por essa doença caiu e passou de 2,2 milhões em 2005 a 1,7 milhão em 2011.

Só nos dois últimos anos o acesso aos tratamentos contra o vírus HIV aumentou 63% no mundo todo.

Atualmente, 8 milhões de pessoas recebem tratamento antirretroviral, o que significa que mais pacientes do que nunca recebem ajuda para ter vidas mais prolongadas, mais saudáveis e mais produtivas, segundo a Unaids.

Na América Latina, onde a epidemia da aids, que afeta 1,4 milhão de pessoas, se encontra em uma fase "estável", as pesquisas também revelam uma leve queda de casos de novos infectados.

A América Latina se mantém como a região - entre as de renda média e baixa - com a maior cobertura de tratamento para portadores do HIV, com uma taxa de 68% em comparação a uma média mundial de 54%, segundo a Unaids.

Além disso, as mortes relacionadas à aids também caíram na América Latina e no Caribe 10% entre 2005 e o ano passado.

No Caribe, a prevalência do HIV chega a 1%, acima de qualquer outra região do mundo exceto a África Subsaariana, embora a epidemia seja relativamente restrita e o número de pessoas com o vírus tenha se mantido relativamente baixo (230 mil) e quase não tenha variado desde o final da década de 1990.

Outros casos de sucesso são os do Peru e México, onde o número de mortes por aids baixou em 55% e 27%, respectivamente.

Por outro lado, na Europa Oriental e na Ásia Central (com 1,4 milhão de portadores do HIV), e no Oriente Médio e o norte da África houve "preocupantes aumentos na mortalidade relacionada à aids", com porcentagens entre 17% e 21%.

Assim, na China a aids causou 17.740 mortes de janeiro a outubro deste ano, o que representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Ministério da Saúde chinês.

No entanto, o país quadruplicou suas despesas contra a aids, dos US$ 124 milhões em 2007 para US$ 530 milhões em 2011, investimento que foi elogiado neste ano pela ONU quando a China se tornou um dos cinco países que mais contribuem para a campanha global para combater a síndrome.

Ao menos uma pessoa a cada hora contrai HIV na Tailândia, onde o número de pessoas infectadas durante as últimas duas décadas supera 1 milhão.

Na Rússia, o número de portadores do vírus dobrou nos últimos cinco anos. O país experimenta um aumento contínuo de casos de infecção: foram 60 mil somente em 2012.

Em relação a grupos de risco, a infecção por HIV é sistematicamente superior entre os profissionais do sexo (em torno de 23% de infectados) e entre os que consomem drogas injetáveis (com ocorrência 22 vezes maior do que na população geral).

Mas a situação também é preocupante entre as crianças, já que menos de um terço dos que convivem com o HIV recebem tratamento antirretroviral o que impede de alcançar o objetivo de conseguir uma geração livre da aids, segundo denunciou a Unicef.

No entanto, a Unicef destacou o "excepcional" avanço conseguido nos últimos anos, quando se registrou uma queda de 24% das novas infecções em crianças: das 430 mil confirmadas em 2009 às 330 mil em 2011.

Um dos problemas em relação à doença é que dos 34 milhões de portadores do HIV, apenas 50% sabem que estão infectados pelo vírus.

Apesar de tudo, os dirigentes da Unaids asseguraram que pela primeira vez, os investimentos nacionais superaram as doações globais para a aids, passando de US$ 3,9 bilhões anuais em 2005 para quase 8,6 bilhões em 2011.

Fonte: Estadão